segunda-feira, novembro 07, 2011

Top10: Melhores bateristas do mundo (com videos)

Eis a velha discussão que volta a tona: Afinal, qual o melhor baterista do mundo? Segue o TOP 10 com os melhores bateristas do mundo. Tópico definitivo. 

10 - Neil Peart (Rush)


quinta-feira, setembro 15, 2011

20 de setembro: há o que comemorar?



Todo ano me pergunto a mesma coisa: Mas a gente comemora o que mesmo? A independência da república federativa rio-grandense! Ah tá. O problema é que ela não existe, já que o Rio Grande do Sul é apenas um dos entes federados da República Federativa do Brasil. Então a gente comemora aquela revolução que ocorreu no século XIX que a gente perdeu. Não é novidade, São Paulo também tem feriado pra comemorar revolução que perdeu. Mas aqui a coisa é mais forte, e a gente anda a semana inteira (alguns o mês inteiro) vestidos de século XIX, batendo no peito orgulhosos e dizendo “que sirvam as nossas façanhas de modelo a toda terra!”. O “toda terra” deve ser porque o ego do gaúcho não cabe no Brasil, ou na América.

Curiosamente, a gente comemora a independência do Rio Grande do Sul (sic) logo depois de comemorar a independência do Brasil. É um tanto esquizofrênico, é verdade. Mas em algum momento isso acaba fazendo sentido para os gaúchos, e é exatamente naquilo que Vitor Necchi[1]denominou de “invenção da superioridade”. Os gaúchos criaram um imaginário, onde há uma república imaginária, com o perdão do trocadilho, onde tudo é diferente e melhor. Aqui é melhor do que o resto do Brasil em tudo.[2] De certa maneira, o que se comemora no 20 de setembro é isso. O problema é que sobra mito e falta realidade.

quinta-feira, setembro 01, 2011

Em Brasília o palhaço é o Tiririca. Em Carlos Barbosa é o povo.


Em um tom de arrogância que eu jamais havia visto, nossos nobres vereadores se orgulhavam em dizer da nobreza e valor do seu trabalho, e que o povo, provavelmente constituido de uma massa de ignorantes, aliás, massa de manobra, não sabia o que o vereador fazia. Culpa do povo, obviamente, jamais dos nobres vereadores. 

O curioso é que em nenhum momento se deram conta que o seu trabalho como vereadores é tão ruim que o povo "nem chega a saber o que faz um vereador". Ou eles

terça-feira, agosto 30, 2011

Democracia Representativa ou Delegativa?


No começo da década de 90, o cientista político Guillermo O’Donnell escreveu um texto já clássico, no qual cunhou a expressão “democracia delegativa”, para falar sobre um fenômeno bem comum na América Latina. Para ele, a passagem de um governo democraticamente eleito para um governo democrático é uma transição ainda mais longa e complexa do que a do regime autoritário para um regime democrático. Toda via, nada garante que essa segunda transição ocorra. Sempre há a possibilidade de se regredir ao regime autoritário, ou se afundar em uma situação frágil e incerta. Para que a segunda transição de certo, é preciso uma série de instituições democráticas que se tornem

terça-feira, agosto 09, 2011

9 ou 11 vereadores: Tanto faz?

     O Brasil tem uma história política turbulenta, cuja principal marca é o autoritarismo, que se revela desde os tempos coloniais até os dias de hoje. O país nasce sob uma monarquia constitucional que é reduzida ao simbólico pelo poder moderador, fruto de uma Assembleia Constituinte que ocorreu em Lisboa, com metade dos deputados de Portugal, institui uma república simbólica através de um golpe militar, com baixíssima participação “popular”, e vem a ser um Estado, no sentido moderno da palavra, apenas na Era Vargas, com a Constituição de 1934, o que só ocorre, curiosamente, por mais um golpe militar. Vargas deixa como herança uma justiça eleitoral séria, com um código eleitoral,

quarta-feira, julho 13, 2011

Tutorial : Como conectar o Think Outside Stowaway Universal Bluetooth keyboard (a.k.a. Dell XTBT01) no seu Android





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sexta-feira, maio 20, 2011

O problema da judicialização da saúde no Brasil

Em nosso país, por uma distorção, a implementação das políticas públicas saiu da órbita dos Poderes Executivo e Legislativo e migrou para o Poder Judiciário. O número de demandas foi tão grande que fez com que o STF realizasse uma audiência pública. É a judicialização da política, que por um lado prestigia o Poder Judiciário com discussões que são vitais para o país, mas por outro atesta a falência na resolução dos conflitos nas esferas que lhe são próprias. O Judiciário é sobrecarregado com inúmeras demandas e acaba por se tornar moroso devido à excessiva litigiosidade.
 A sociedade brasileira, por um lado e os poderes públicos por outro, são  pouco afetos ao cumprimento espontâneo do direito e por vezes apostam no descumprimento, pois poucas pessoas

sexta-feira, março 18, 2011

De Getúlio a Lula: Como tudo começou com Maomé.









     Maomé é o grande profeta do islã. É considerado o último e mais recente profeta do Deus Abraão. No ano 612, após receber a revelação, inicia sua pregação. A missão é espalhar a boa nova pelo mundo afora, a jihad. A expansão muçulmana é um dever, não uma possibilidade. Assim começa a grande jornada árabe pelo mundo, passando e início pelo norte da África, no território que ficou conhecido como África Branca.

Maomé, principal responsável pela expansão árabe.

     Dali, o elo mais próximo com a Europa era a península ibérica. Os mouros (denominação que refere aos muçulmanos) invadiram a região, principalmente o sul de onde hoje é Portugal, mudando para sempre os rumos da história, trazendo repercussão até os dias de hoje. Os problemas políticos atuais do Brasil tem sua origem em Maomé. Leia-se: Origem histórica. A bem da verdade, os mouros praticamente não deixaram influências em nossa cultura, resumindo-se as suas contribuições a algumas poucas palavras de nosso vocabulário, na maioria das vezes usadas para descrever alimentos, comércio, e algumas ciências. Para as questões políticas o vocabulário continuava latino, pois essa ainda era a grande influência.


"Os problemas políticos atuais do Brasil tem sua origem em Maomé"


     É preciso registrar, porém, dois fatos: 1) os mouros tinham grande vocação para o comércio; 2) O norte de Portugal era cristão, o que fez com que o território permanecesse sempre em guerra, sendo esse, precisamente, o marco histórico que permite traçar uma linha mestra em nossa história que vai até Lula (possivelmente Dilma também). “Portugal nasceu com a espada na mão”, diz uma frase clássica da história portuguesa. As guerras enfraqueceram a nobreza local, impedindo que ali surgisse o Feudalismo, como no resto da Europa. O que surgiu então? Patrimonialismo.

"O príncipe, em Portugal, tratava os bens da Coroa como se seus fossem, sem qualquer distinção do patrimônio. No patrimonialismo o Estado é administrado como um bem familiar."


     Don Afonso Henriques expulsa os mouros e funda o Reino de Portugal, lançando uma tradição de

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Os Filmes da Nóis Pictures (1998-1999): Quando adolescentes descobrem o cinema amador

Clima VHS

     Era 1998, estávamos na sétima série do ensino fundamental, no Colégio Santa Rosa, em Carlos Barbosa, RS. Nossa escola tinha ensino religioso, e pra variar era uma porcaria tinha uma abordagem transdisciplinar de assuntos variados do cotidiano. Nessa perspectiva, o tema das drogas era excelente, afinal até tema de campanha da fraternidade já tinha sido.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Afinal, por que Dilma não foi a Candiota inaugurar a usina?

Recebi o e-mail de José Carlos Moreira da Silva Filho, dando a notícia do porquê da ausência de Dilma no referido evento no RS. Segue o texto:

Pessoal,

A Dilma esteve hoje em Porto Alegre para prestar suas homenagens no evento em memória do holocausto. O Jornal Zero Hora noticiou este fato com destaque para a incrível história de alguns sobreviventes que moram aqui na cidade. Ao mesmo tempo, o jornal também destacou que a Dilma havia cancelado a sua visita à Candiota (um município do Estado), onde será inaugurada uma Usina. O jornal disse que não foi apresentado nenhum motivo aparente para o cancelamento e registrou que muitos habitantes da cidade ficaram decepcionados. O detalhe que não foi enfatizado pelo jornal é que a tal usina se chama, pasmem, "Presidente Médici". O jornal até mencionou o nome, mas sem dar muita atenção para o fato. O mais espantoso para mim é eles e muitos outros não perceberem a profunda contradição que seria a Presidente comparecer a um evento em memória do holocausto, no qual se acendeu uma vela para cada 1 milhão de pessoas mortas (ao todo foram 6 velas), e depois inaugurar uma usina com o nome do presidente ditador mais sanguinário da ditadura militar brasileira. Creio que isto seria até um grave desrespeito com a memória do holocausto. Nossa presidente acertou mais uma vez na atitude.

Abração, ZK.