terça-feira, setembro 19, 2006

Aceitem os fatos: perdemos a guerra!


Setembro é o mês da revolta contra os feriados. Anteriormente escrevi sobre a fantasia que é o 7 de Setembro. Agora chega o mais fantasioso ainda 20 de Setembro. Alguns que desconhecem esse Brasil pensam que é exclusividade dos gaúchos isso, mas não é! São Paulo também comemora a guerra que perdeu. O feriado de 9 de julho é em comemoração à revolução de 32. Que eles perderam. E a nossa como foi? Parece irônico que comomoramos e andamos uma semana a fio fantasiados de século XVIII. Com trajes típicos da Turquia! (a bombacha veio como sobra de guerra para o RS) Mas de repente não será isso o motivo da comemoração. Será que é porque chamamos de farroupilha? Farroupilha, vem de farrapos, que imediatamente se associa aos pobres. Será que foi mesmo uma revolução popular? Pouca sorte. Acho que esse definitivamente não é um fenômeno nacional, como a fome, a miséria... Então chega 20 de setembro, vestimos roupas estrangeiras, andamos como se estivéssemos no séc. XVIII, e comemoramos uma revolta elitista que ainda por cima perdemos. Uma revolta provocada por picuinhas econômicas e mania de perseguição. Mania que persiste até hoje. Qual é o gaúcho que não acha que é diferente do resto do país? quem não acha que os narradores de futebol odeiam os jogadores gaúchos? O gaúcho tem a mania de ser diferente. E a arrogância de achar que é melhor. Todo gaúcho acha que nascemos para governar o país. E isso remonta lá pra esse feriado que nos chega. A situação chega ao cúmulo de milhares de pessoas, na contramão da globalização, falarem em separatismo! A Europa buscando uma união das várias culturas e nações existentes a fim de se fortalecer e algumas pessoas ainda acham que separar o estado do resto do Brasil iria adiantar alguma coisa. No ritmo que vai, e com os argumentos que existem, vão querer certamente se separar da metade sul depois, considerando as diferenças econômicas. O que vai gerar uma situação curiosa. "Gaúchos" de terno e bombacha, em regiões tipicamente de colonização alemã e italiana. Nada contra o gauchismo, mas tenho a impressão que não passa de uma ficção. Pelo menos na serra gaucha e no vale do sinos. Regiões que deveriam valorizar muito mais a sua história ao invés de importar a história da região campeira. São regiões que foram colonizadas por pessoas que passaram extrema dificuldade, tiveram arduo trabalho, sem escravos, e por isso que hoje são o que são. É uma incongruência se vestir de fazendeiro no 20 de setembro, pois aquela história não tem nada a ver com essa. É uma história feita de ricos fazendeiros que ganharam terras e mais terras sem precisar fazer nada, apenas comandando os seus escravos. Não poderia ser diferente. Já dizia Joaquim Nabucco, aonde há escravidão, não há valor no trabalho, trabalho é coisa de escravo. Talvez isso explique um pouco das diferenças desse Rio Grande que tanto aprecio. Só acho que é um absurdo inventar uma unidade para regiões com contextos históricos tão distintos. Não uso bombacha e nem vou usar. Mas se me chamar pra comer uma polenta com passarinho, ou uma massa, pode ter certeza que vou. Prefiro a minha história do que a dos outros.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Que independência?


Quinta feira em estado de inércia acordei. Na inércia continuei. Quieto fiquei, enclausurado permaneci. E ao som do rufar dos tambores eu nada fiz. Mas sei que la fora por detrás de uma linha o povo estava. Em inércia também. A mesma inércia de todos os tempos. Assistia um espetáculo que não era seu. Separados por uma linha estavam aqueles que faziam a história, e aqueles que assistiam... E lá estava o povo. E essa história não é de hoje. Na gênese da república começaram os desfiles militares. Os desfiles de 7 de setembro. O 7 de setembro que foi comprado, à contramão do que fizeram nossos vizinhos. Inicio da dívida externa. Inicio da inércia. Instituia-se que todo ano o povo veria o poder desfilar. Nada de novidade na história do país que alijou seu povo. O retrato mais fiel da grande conquista que há anos comemoramos é o quadro "Independência ou morte" de Pedro Américo. Também conhecido como "O grito do Ipiranga". Faço questão que olhem. Um bando de cavalos alvoroçados, um homem a erguer uma espada, e o mais perto de se chamar de "povo" é um carroceiro que passa pelo local com cara de quem não entende o que está acontecendo. E logo também chega o 20 de setembro, e o povo comemora a guerra que perdeu. Desculpem.... "guerra" é muito forte. Foi uma revolta das elites. O povo tava lá representado pelos escravos que sonharam com sua liberdade e foram alvejados quando baixaram suas armas. Nada de novo. Não poderia ser exclusividade dos paulistas comemorar guerra que se perde. Mas a história continua e chega a tal ponto de se criar a "Ilha da Fantasia". Lá tudo é belo. Lá não há violência. Lá não há pobreza. Lá tem forma de avião e lá tem rampa para subir de tanque. Mas lá não tem o povo. Seus governantes mais uma vez o abandonaram. Para longe dos olhos do povo. Eu não consigo sentir prazer nos desfiles de 7 de setembro. Eu não me sinto parte disso. Talvez eu seja essa parcela da população que permaneceu a história toda afastada desse jogo. Essa parcela chamada povo.

terça-feira, agosto 08, 2006

Progressão de Regime Para Crimes Hediondos

Nos últimos tempos polêmicas tem surgido em torno do entedimento do STF sobre a constitucionalidade dos crimes hediondos. Essas polêmicas surgem por causa da preocupação dos cidadãos com o possível aumento da criminalidade. Porém, dado os argumentos aqui expostos, verificar-se-á que nada mudara no que diz respeito à violência, exceto aquela que se comete com o réu.

Filosofia de Garrafão

O que acontece quando um cara quenem eu resolve, num momento de grandes questionamentos, colocar todos os devaneios no papel? É o que segue. Resultado de um momento puramente filosófico. Originalidade eu garanto. Sentido eu não garanto ehehhee. Enfim, era bem o que passava na minha cabeça naquela tarde...




Sou condenado a ser livre. Tenho liberdade. As pessoas tem medo da liberdade. Tenho liberdade para descobrir a verdade. A verdade me deixa feliz. A verdade não existe. Logo a ilusão da verdade que me traz felicidade. O fim só pode ser a felicidade. A verdade é uma invenção humana à qual nos condicionamos. Nossa busca pela felicidade está condicionada à verdade. Será que criamos nossa própria armadilha?
E a felicidade existe ou é mais uma criação humana à qual nos tornamos condicionados?
Ora, então tenho liberdade para criar o que quiser para me tornar feliz, ou qualquer outra coisa que eu queira, mas estarei condicionado à isto. E o que é a ilusão? Ela me traz alegria. A tristeza vem em descobrir que era uma ilusão, pois esperamos que toda ilusão seja verdade. Se perdemos a crença na verdade não sofreremos esta desilusão, mas será que conseguimos fazer isto ou estamos condicionados à esta crença?
“O homem se torna condicionado à tudo que ele cria”.
Mas este é um caminho sem volta?
Se o fosse não existiria liberdade.
E o sexo? Por que nos dá prazer? Isto é natural, ou é fruto da informação que a sociedade nos passou?
Parece-me natural...
Somos condicionados à nossa natureza também, por óbvio. Não posso sair voando. Mas posso criar artificialismos. Sou livre. Acima de tudo somos livres, mas a liberdade é desconfortante. Deixemos então aqueles que não querem ser livres, presos à seus grilhões, pois dali vem a felicidade deles.

segunda-feira, julho 24, 2006

“É uma prova de... arrogância e vaidade, querer melhorar o mundo cognoscível inventando um mundo supra-sensorial, e querer transformar o homem em um ser nobre que está acima da natureza, acrescentando-lhe uma patê supra-sensorial. Sim, certamente – a insatisfação com o mundo das aparências, mais profundo motivo da concepção supra-sensorial, é ... uma fraqueza moral”. CZOLBE, Heinrich. Neue Darstellung des Sensualismus apud SAFRANSKI, Rüdiger. Heidegger: Um mestre da Alemanha entre o bem e o mal. São Paulo. 2000 Geração Editorial. P.57 Deus está no detalhe.

terça-feira, julho 18, 2006

Discurso da Repersonalização do Direito Civil Sob o Prisma da Fenomenologia Hermenêutica.

Ver artigo publicado mais acima neste mesmo blog.
http://leogrison.blogspot.com/2007/06/repersonalizao-do-direito-privado-e.html

O texto que segue é o resumo que foi publicado na mostra da UNISINOS.Este também é o resumo do trabalho do Encontro de Jovens Pesquisadores da UCS. Uma versão reduzida também foi na inscrição para o salão da UFRGS. É o resultado das minhas pesquisas.


Após a segunda guerra mundial houve uma crescente preocupação com a pessoa humana e sua dignidade, dando surgimento ao que se denomina discurso da repersonalização, em contraposição ao pensamento liberal. Aqui cabe salientar que não havia uma ausência de preocupação com a pessoa, mas sim uma preocupação característica de outro contexto histórico, influenciada pelas idéias do liberalismo e do iluminismo. Neste período o enfoque se dava num plano abstrato, não sendo a pessoa considerada em sua existencialidade e não havendo intervenção estatal nas relações contratuais. Para isso foram de grande influencia as idéias de Emmanuel Kant. Em determinado momento na história do direito civil, por influencia em grande parte da escola histórica de Friedrich Karl von Savigny, o foco se desprendeu da pessoa, passando a preocupar-se com a relação jurídica e a capacidade civil. Contra esta concepção surge a idéia de repersonalização, que busca considerar a pessoa na sua complexidade e historicidade. De outro lado a repersonalização conecta-se a uma nova concepção de direito constitucional, que se contrapõe à uma rígida bipartição entre direito constitucional e direito civil. Esta preocupação mostra-se evidente na Constituição Federal, que em seu 1º artigo já elege a dignidade humana como valor supremo da república brasileira. Contudo, o que se verificou no Código Civil, por exemplo, foi uma pouca ênfase na dignidade humana. Além disso, as inúmeras referências feitas ao princípio da dignidade da pessoa humana, em grande parte, têm assumido uma forma quase que banalizada e carente de uma formulação teórica mais consistente. Tal cenário é mais preocupante caso tenha-se em mente o processo de precarização e privatização da esfera pública. O presente trabalho, que integra o projeto de pesquisa Relações contratuais: em busca de um modelo jurídico a partir da Ética da Alteridade e da Hermenêutica Filosófica, coordenado pelo professor Dr. José Carlos Moreira da Silva Filho, tem por escopo analisar o discurso, doutrinário e jurisprudencial, que tem sido construído, no âmbito do Direito Civil, acerca da assim denominada “repersonalização do direito privado”, procurando, igualmente, contribuir para a densificação teórica do tema a partir do referencial da fenomenologia hermenêutica de MARTIN HEIDEGGER, para a qual o homem é visto de forma tanto mais adequada e autêntica se considerado concretamente, a partir de sua existência e da dimensão pré-compreensiva na qual se situa.

terça-feira, julho 11, 2006

Justificativa

Esse blog tem a singela intenção de publicar um pouco do que já escrevi. Por que eu escrevo? Seilá eu... Mas gosto de compartilhar idéias. Nunca fui muito bom em escrever, mas como algumas pessoas têm me dito ao contrário eu começo a me render. Pra começar coloquei alguns textos antigos, só pra não deixar o blog vazio. Vou comentar alguns deles.

Meu Perfil do Orkut.

Há dificuldade maior que falar de si mesmo? Não é a toa que o maior clichê do orkut é "É complicado falar de si mesmo". Outros recorrem ao "Os depoimentos falam por mim". Mas penso que se há um espaço para que eu fale de mim, é porque é para ter a minha visão de si mesmo. Claro que a visão que tenho de mim é sempre com os outros. Mas ainda assim é a minha visão. O lugar daonde se fala não é um dado dispensável. Mas então chega o desafio: como falar de si mesmo, sem recorrer a clichês, sem ser falso, ou sem dizer absolutamente nada? Nenhuma tentativa racional atende a esse desafio. Por isso o caminho da intuição se mostra mais eficiente. Qualquer coisa pensada pecaria por falta de sinceridade. Qualquer racionalidade ficaria no topo do iceberg. A solução foi ser irracional. Escrever sem parar. Tudo o que vinha na cabeça. Se talvez por um lado faltou coerencia, ou uma sequencia lógica, lhes garanto que não faltou sinceridade. Acho que ele mostra bem o que eu sou. Ou pelo menos o que acho que sou...


A História do Wanderlei Cardoso.

Talvez minha primeira pesquisa. Resultado de meu espirito inquietante. Como posso eu entrar no banheiro todas as vezes e não me perguntar o que é WC? Não posso aceitar isso. Fui consultar o mestre de todos: O google! Confesso que deu um trabalhão. Mas enfim cheguei aonde eu achava que iria chegar.

11 de Setembro.

Mais uma grande indignação. Época em que as teorias da conspiração faziam tão sentido como nenhuma outra. Tempos em que pensava como economista. E de fato acho que minha análise ñao foi tão equivocada. No mínimo as coisas estão mal explicadas. Chego a conclusão que tantos outros chegaram, como Carnelutti em "verittá, dubio e certeza", ou minha estimada professora Maria Cristina Cereser Pezzela, que em seu artigo disse tudo já no título: "Verdade: uma busca sem fim".

Manifesto Sobre o Estatuto do Desarmamento

O mais recente dos quatro. Indignação não com a proposta de desarmar. Mas com a incoerencia lógica presente no discurso do desarmamento. Sempre há fissuras nos discursos... seja la qual discurso for.

11 de Setembro, suas razões e suas consequências.

Quantos de vocês têm domínio do idioma árabe? Quantos de vocês tem o privilegio de ter em suas casas acesso à programação da al-jazeera? Provavelmente a maioria só tem acesso à programação aberta da televisão brasileira, que quando necessita de informações a nível internacional, recorre às redes americanas CNN, abc, Fox News e a britânica BBC. Então quando se tem a ocorrência de um ataque terrorista como o de 11 de setembro o que se vê é uma das cenas mais horríveis do mundo, com direito a pessoas se atirando de prédios e labaredas gigantescas propagando fumaça por toda Nova Iorque, e tempo depois todos os focos das câmeras apontando para um homem magrelo, barbudo e de fala mansa que diz varias palavras em árabe, e que sou obrigado a confessar que não entendi se quer uma delas, afinal fiquei a mercê da tradução das redes de televisão americanas.

Agora voltemos para os instantes que precediam o ataque terrorista de 11 de setembro: Os EUA estavam com uma economia em crise, que vinha registrando baixos índices de crescimento. O governo anterior, do inteligentíssimo presidente Bill Clinton, havia sido marcado por muita diplomacia, algo que provavelmente não faz o perfil do atual presidente George W. Bush, um texano que tem negócios no ramo do petróleo e afirma sobre si mesmo: “Não sou um homem pensativo, sou um burocrata, um homem que faz as coisas.”

Vamos então a o que aconteceu: Duas torres que faziam parte do grupo World Trade Center, o qual inclusive possue prédios em São Paulo, e parte do pentágono também foi destruído. Imagens extremamente claras, mostraram que dois pilotos da melhor qualidade, numa manobra de extrema dificuldade, já que não se tratava de aviões caça, ou aviões aptos a fazerem acrobacias, e sim de dois aviões enormes, com os tanques cheios para que a explosão fosse garantida, batiam contra as torres gêmeas. Os aviões teriam sido seqüestrados, por árabes... lá de bem longe... aqueles povos do oriente médio. Os árabes teriam seqüestrado quatro aviões comerciais, dentro do solo da maior potencia econômica do mundo. Oh quão astutos são os árabes, afinal eles precisavam dum avião exatamente daquele tamanho, já que quando as torres haviam sido projetadas eles já tinham pensado nisso. Se não bastasse isso, só o tanque cheio do avião faria com que as estruturas internas do prédio derretessem fazendo com que tudo viesse abaixo. A perfeição talvez seja uma qualidade exclusiva dos árabes, afinal quanta informação eles tinham sobre os EUA!

Tudo o que aconteceu em Nova Iorque foi muito claro, mas o outro ataque já não teve a mesma cobertura da imprensa, talvez pelo fato de ninguém ter visto sequer um pedaço de fuselagem ao redor do pentágono, ou talvez pelo fato de que o estrago provocado foi bem menor do que o que um avião faria se caísse no pentágono.

Realmente foi algo assustador que deixou a população americana apavorada. Apavorada mesmo! Eles não podem nem ver os diabólicos árabes.

Corta pra economia: Alguém prestou atenção na cotação do dólar, ou nas bolsas, durante e após o ataque de 11 de setembro?

Então vamos continuar comentando o que aconteceu: Passado o susto, o governo começa a investir muito, e muito mesmo na remoção dos escombros, e mais tarde na reconstrução das torres e do pentágono. Eu particularmente tive o privilegio de acompanhar pela televisão como ficou o pentágono depois de reformado. A parte que havia sido destruída não contava com muita tecnologia, e era um pouco antiga. Agora está uma beleza, é realmente lindo, e a tecnologia usada é espantosa. Mas o que interessa é que talvez um sujeito que estava desempregado tenha sido contratado para trabalhar na reconstrução das torres gêmeas, por exemplo. Isto é muito bom, já que nosso amigo vai ganhar um bom salário. Melhor do que isso é o que o que este sujeito vai fazer com este salário. Nosso amigo é um sujeito pão duro, mas mesmo assim vai gastar muito do seu dinheiro no super mercado, por exemplo, comprando comida. Isto é bom para o supermercado também, que talvez vá contratar mais alguém pra trabalhar nele, já que várias pessoas que trabalham na reconstrução provavelmente vão fazer isso. Isso também vai forçar a industria da agricultura a ampliar sua produção, e assim por diante, se alastrando por todos os mercados. E passado o susto, nosso amigo, e toda a população dos EUA está mais feliz, afinal o país tem um efeito econômico positivo que faz com que todos ganhem. Mas eles ainda têm medo, muito medo.

E a propósito, enquanto eu escrevia este texto me vinha uma questão à mente, aonde está o malvado Osama Bin Laden? Homem perigosíssimo que foi treinado pela CIA, e que afirmou para todo o mundo ser o responsável pelos ataques terroristas? Bem, começou-se uma guerra... em busca da paz! Nada mais racional do que isso! E a guerra só acabaria quando ele estivesse morto ou capturado, e cadê ele? A propósito, o que acontece com um país, quando se investe na produção de um produto, mas este produto não é usado e fica acumulado nos estoques? Realmente a resposta não é agradável, e é o que acontece com a industria bélica americana, que hoje em função do fim da guerra fria não pode mais continuar produzindo tanto. Mas é preciso lembrar que esta industria emprega muitas pessoas. Eles se defendem dizendo que apenas 4% do PIB é investido na industria bélica, mas isso representa praticamente todo PIB da Rússia. Trocando em miúdos, é fato que todos os exércitos do mundo juntos não conseguiriam equiparar-se com o dos EUA se formos falar em números. Então o maior de todos exércitos não pode estar parado. E não está! Está a procura do Bin Laden! Ou seria o Saddan? Já que a guerra do Iraque também terminaria com Saddam Hussein morto ou capturado. Mas uma guerra precisa ter motivo, e todas essas têm explicações louváveis, uma delas é combater o mal, os árabes! Responsáveis pelos ataques de 11 de setembro e por tudo de ruim que acontece nos EUA.

A População norte-americana se mostrou favorável à guerra, afinal eles estão com medo. Um estudo mostrou que a criminalidade diminuiu em 20%, mas a cobertura da imprensa nestes casos aumentou em 600%. A População está com medo.

Tudo estava uma maravilha antes de 11 de setembro, quando os árabes seqüestraram dois Boeings com tanque cheio (eles sabiam exatamente a hora, o vôo, o destino, e todas as informações necessárias para que desse certo o plano diabólico. Já que é necessário aviões grandes como o 757, com o tanque cheio, a aproximadamente 250 milhas por hora, na mesma hora, voando por perto.) e atiraram contra as torres gêmeas. Mais um avião foi atirado contra o pentágono, este muito duvidoso, e um caiu. Foi levantada a hipótese de que o ultimo que havia caído tinha como destino a casa branca. Realmente foram cenas dignas de Hollywood. Ou talvez nem o cinema teria pensado em algo desta magnitude, ao menos eu nunca havia visto algo tão incrível, mas as autoridades informaram que eram árabes, então não poderia ter sido o MacGaiver. Isto nos leva a duas conclusões: Ou os árabes são extremamente superiores, ou alguma coisa está muito estranha. Num país como o Brasil, em que acontece de tudo, seria quase impossível que isso acontecesse, mas aconteceu nos EUA! Realmente é muito estranho. Há vários boatos e várias historias sobre o ataque terrorista, mas eu preferir me ater somente aos dados oficiais.

Através deste texto coloco no papel algumas idéias minhas, apenas com o intuito de fazer as pessoas pensarem. As versões oficiais sobre as guerras em que os EUA se envolvem, e o ataque terrorista são sempre muito suspeitas. Como vocês puderam acompanhar, eles mesmos se contradizem. É bom pensarmos bastante a respeito de tudo isso, porque se hoje os EUA admitem ter atacado o Iraque apenas pelo petróleo talvez amanhã nos sejamos o próximo alvo, afinal enquanto o Iraque tem petróleo, nos temos água, um bem necessário para a vida.

Data do texto: 8/6/2003

WC: A história do Wanderley Cardoso.



Quem nunca viu WC escrito na porta de um sanitário? E quem nunca se perguntou o que significa aquilo? Esta segunda sei que poucos o fizeram. Eu sou um deles, e fiquei realmente curioso sobre a origem.

Estou a horas fazendo uma ardua pesquisa. Tentei deduzir o que seria esta sigla, partindo do inglês, mas não cheguei a conclusão nenhuma. Pensei ser as iniciais de alguem. Tive pouca sorte. Tentei encontrar uma origem etimologica, fazendo uma ligação entre a sigla e as palavras que significam banheiro em latim e grego. Está ultima é mentira. Pesquisando durante um bom tempo cheguei a conclusão que o "W." só poderia ser de "Water". Mas faltava o "C." que não se encaixava em nenhuma palavra que eu me recordasse em ingles. Continuei pesquisando, até que me dei conta que só poderia ser "Water Closet", mas não havia nada que eu tivesse encontrado que me dissesse que eu estava correto. Cheguei a essa conclusão quando vi em alguns anuncios imobiliarios em ingles que havia diferença entre bathroom(banheiro) e WC que deduzir ser o lavabo, o toalete, também chamado em ingles de Toilet. Já desistindo de encontrar um significado pensei em inventar algo para colocar aqui no blog. Conversando com o gordo no icq, ele entendeu errado o que eu escrevi, e chegamos a conclusão de "Washington Company of Bathrooms". Logo a abreviatura seria W.C. Company of Bathrooms, mas somente o WC teria pegado. A historia era legal, mas não gostei do Washington na história... coisa do Gordo... Pesquisando sobre a história e evolução do banheiro acabei descobrindo que estava correto.
Washing Closet, ou WC. Descobri também que o WC foi inventado em 1596 pelo ingles J.D. Harrington. Era apenas uma evolução do design utilizado ainda no mundo antigo. A unica diferença era que o WC possuia partes móveis. O invento ficava dentro de algumas raras casas, e demorou para ser popularizado. Talvez somente depois do séc. XVIII. Na década de 1850 o também ingles Thomas Crapper inventou o toalete no design que é conhecido até hoje. É o inventor do lavabo moderno. Nos EUA também chamado Crapper em sua referencia.
Terminei por me dar conta que a hipotese de que WC se referia a um possivel inventor estava errada. A sigla se referia a palavras simples e popularmentes usadas na lingua inglesa, que foi minha primeira hipotese.


Data do texto: 6/4/2004 (corrigido em 28/7/2009. Motivo: a hipotese inicial era "washing" e não "water")

Meu Perfil do Orkut: Versão completa.


-estou com fome (espera, acho que isso nao é uma caracteristica minha)
-Gosto de coisas misteriosas
-Coloco 4 colheres de açucar no café e 3 quando é 1/2 taça
-Estou ansioso pra começar as aulas do mestrado na unisinos (é pq dai eu pego café la)
-Gosto de pessoas inteligentes
-Gosto de uma boa conversa
-Como podem ver não sou egocentrico como o Tulio, praticamente nem usei a palavra "Eu" ainda ehhehehe
-Não uso frases com mesóclise antes do meio dia.
-Tenho pedaços do meu colégio no meu quarto como recordação (concreto, ferros de classes, etc)
-Minha casa não tem nome ao contrário do prédio que eu morava.
-Sou impulsivo, por isso to escrevendo tudo que me vem na cabeça sem pensar, assim penso que seja mais sincero.
-Tenho cérebro multifunções, sendo que uma se ocupa de ficar o dia inteiro pensando em coisas engraçadas.
-Coisas engraçadas, pois penso que o humor é uma ótima forma de crítica, já que ve o avesso das coisas.
-Ver o avesso exercita o cérebro!
-Digo o que precisa ser dito e não me preocupo muito com isso
-Tenho muito carinho pelos amigos verdadeiros e por eles faço tudo.
-Sou romântico, mas acho que isso envolve surpreender, portanto n saio mostrando esse meu lado tão fácil.
-Acho que a segunda maior invenção da modernidade foi a máquina de debulhar milho.
-Penso que a maior invenção da modernidade foi a máquina de debulhar milho elétrica.
-Penso que ainda estamos na modernidade, e tão logo não romperemos com os paradigmas da modernidade para poder entrar numa pós-modernidade ou seja la o nome que quiserem dar.
-Mas se chegarmos lá a grande invenção vai ser um celular que bate foto, tem lanterna, mp3 e um debulhador de milho digital.
-Não penso que violencia se combata com um Estado opressor.
-Acho que uma atitude positiva do Estado deve vir na hora de dar uma estrutura adequada ao cidadão, e não na hora de prende-lo.
-Me identifico ideologicamente com a esquerda.
-Já defendi o socialismo enquanto modo de produção, mas jamais defendi o modelo politico que veio com ele.
-Democracia acima de tudo
-Aprecio a arte.
-Mudo sempre, a cada dia.
-Eu hoje não sou o mesmo de ontem
-Já não sou o mesmo do começo do texto.
-Adoto uma posição crítica e questionadora quanto às referencias morais da sociedade.
-Sou contra tabús, dógmas, e qualquer tipo de puritanismo.
-Só encaro sexo com a naturalidade que lhe é inerente, isso jamais significa banalizá-lo.
-Eu escrevo várias frases e esqueço os pontos finais.
-Eu penso grande, e não penso só no meu umbigo.
-Tenho espirito revolucionário e estou sempre querendo mudar o mundo.
-Eu sempre tive facilidade pra muitas coisas, o que fez com que eu não fosse tão persistente em algumas coisas.
-Mas como sou de me atirar de cabeça, quando miro num objetivo vou contudo.
-Hoje em dia eu me puxo, to sempre tentando vencer a preguiça. (acho que isso é a maioridade que Kant falava)
-Gosto de escrever, e um dia quero ter vários livros publicados.
-Não acho indicado resolver as coisas aprioristicamente.
-Não tenho filhos, nem sou casado
-Mas um dia vou ter.
-A guria quero que tenha o nome de Sofia, pelo significado deste nome.
-O guri vai ter uma enorme vantagem no tocante à filas, estará sempre na frente, pois o nome dele será Próximo. E seu segundo nome será Seguinte.
-O resto não vou programar, afinal um homem age de acordo com suas circunstancias, e esta é uma grande lição que aprendi. Poderiamos colocá-la na máxima "Age de acordo com tuas circunstancias, mas persegue teus ideais, sem jamais perde-los de teu horizonte."