terça-feira, julho 11, 2006

Justificativa

Esse blog tem a singela intenção de publicar um pouco do que já escrevi. Por que eu escrevo? Seilá eu... Mas gosto de compartilhar idéias. Nunca fui muito bom em escrever, mas como algumas pessoas têm me dito ao contrário eu começo a me render. Pra começar coloquei alguns textos antigos, só pra não deixar o blog vazio. Vou comentar alguns deles.

Meu Perfil do Orkut.

Há dificuldade maior que falar de si mesmo? Não é a toa que o maior clichê do orkut é "É complicado falar de si mesmo". Outros recorrem ao "Os depoimentos falam por mim". Mas penso que se há um espaço para que eu fale de mim, é porque é para ter a minha visão de si mesmo. Claro que a visão que tenho de mim é sempre com os outros. Mas ainda assim é a minha visão. O lugar daonde se fala não é um dado dispensável. Mas então chega o desafio: como falar de si mesmo, sem recorrer a clichês, sem ser falso, ou sem dizer absolutamente nada? Nenhuma tentativa racional atende a esse desafio. Por isso o caminho da intuição se mostra mais eficiente. Qualquer coisa pensada pecaria por falta de sinceridade. Qualquer racionalidade ficaria no topo do iceberg. A solução foi ser irracional. Escrever sem parar. Tudo o que vinha na cabeça. Se talvez por um lado faltou coerencia, ou uma sequencia lógica, lhes garanto que não faltou sinceridade. Acho que ele mostra bem o que eu sou. Ou pelo menos o que acho que sou...


A História do Wanderlei Cardoso.

Talvez minha primeira pesquisa. Resultado de meu espirito inquietante. Como posso eu entrar no banheiro todas as vezes e não me perguntar o que é WC? Não posso aceitar isso. Fui consultar o mestre de todos: O google! Confesso que deu um trabalhão. Mas enfim cheguei aonde eu achava que iria chegar.

11 de Setembro.

Mais uma grande indignação. Época em que as teorias da conspiração faziam tão sentido como nenhuma outra. Tempos em que pensava como economista. E de fato acho que minha análise ñao foi tão equivocada. No mínimo as coisas estão mal explicadas. Chego a conclusão que tantos outros chegaram, como Carnelutti em "verittá, dubio e certeza", ou minha estimada professora Maria Cristina Cereser Pezzela, que em seu artigo disse tudo já no título: "Verdade: uma busca sem fim".

Manifesto Sobre o Estatuto do Desarmamento

O mais recente dos quatro. Indignação não com a proposta de desarmar. Mas com a incoerencia lógica presente no discurso do desarmamento. Sempre há fissuras nos discursos... seja la qual discurso for.

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